Promoções
Notícias
Notícias
AutomobilismoAviaçãoBem EstarBrasilCearáCiênciaCinemaComunicaçãoConcursosCulturaDestaqueDinheiroDireitos HumanosEconomiaEducaçãoEmpregoEntretenimentoEsporteFortalezaG20InternacionalLazerMeio AmbienteMercadoMundoMúsicaNegóciosPolitica InternacionalPolítica NacionalSaúdeSegurançaServiçoTecnologiaTurismoUtilidade PúblicaVeículosViolência
ProgramaçãoAnuncie
20:32
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você
Notícias
Notícias→Política Nacional→Câmara aprova PEC da Blindagem

Câmara aprova PEC da Blindagem

Com apoio de ampla maioria, proposta prevê autorização prévia do Congresso para ações penais e amplia foro privilegiado; senado deve analisar texto em meio à resistência

Por Jornalismo Tempo FM
17 de Setembro de 2025 às 09:52

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe a possibilidade de prisão de parlamentares e impõe exigências para o andamento de processos criminais contra deputados e senadores foi aprovada em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (16).

O texto-base, conhecido como “PEC da Blindagem”, obteve 353 votos favoráveis no primeiro turno — bem acima dos 308 necessários. Foram 134 votos contrários e uma abstenção.

No segundo turno, a aprovação veio com 344 votos favoráveis e 133 contrários, por volta das 23h30.

O que muda com a PEC


A proposta determina que a abertura de ação penal contra parlamentares dependerá de autorização prévia, em votação secreta, da maioria absoluta da Câmara ou do Senado.

Outro ponto polêmico: a PEC amplia o foro privilegiado para incluir presidentes de partidos com representação no Congresso, permitindo que sejam julgados exclusivamente pelo STF.

Após a aprovação na Câmara, o texto segue para o Senado, onde já enfrenta críticas e deve ter tramitação mais difícil.

Tentativas de alteração foram rejeitadas


Todos os destaques que buscavam modificar o texto — como o que pretendia retirar o foro especial para presidentes partidários — foram rejeitados em plenário.

Apesar da articulação da proposta envolver lideranças da Câmara e apoio do PL e de parte da base do governo, a bancada do PT orientou voto contrário — embora 12 deputados da legenda tenham votado a favor no primeiro turno.

Partidos como PSB, PSD e PDT
também registraram votos favoráveis, mesmo integrando a base governista. As lideranças de Governo e da Maioria liberaram seus parlamentares para votar como quisessem.

Reações no Senado indicam resistência


No Senado, a proposta deverá enfrentar forte resistência. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Otto Alencar (PSD-BA), já expressou indignação:

"A repulsa à 'PEC da Blindagem' está estampada nos olhos surpresos do povo, mas a Câmara dos Deputados se esforça a não enxergar. Tenho posição contrária", publicou nas redes sociais.

A CCJ do Senado, presidida por Alencar, será responsável por avaliar tanto a admissibilidade quanto o mérito da proposta. Caso avance, o texto precisará ser aprovado por ao menos 49 dos 81 senadores.

O que diz o texto aprovado


A proposta aprovada é um substitutivo relatado pelo deputado Claudio Cajado (PP-BA), que defendeu a medida como uma forma de garantir prerrogativas parlamentares e coibir eventuais abusos do Judiciário.

"Isso aqui não é uma licença para abusos do exercício do mandato, é um escudo protetivo da defesa do parlamentar, da soberania do voto e, acima de tudo, do respeito à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal", disse Cajado a jornalistas.
Entre os principais pontos do texto estão:

  • Proibição de prisão de parlamentares, desde a diplomação, salvo em flagrante de crime inafiançável

  • Abertura de processo penal somente com autorização da maioria absoluta da Casa, em votação secreta

  • A decisão deve ser tomada em até 90 dias após recebimento da ordem judicial

  • Em caso de prisão em flagrante por crime inafiançável, o Congresso pode revogar a prisão em 24 horas, com maioria simples em votação secreta

Foro especial para presidentes de partidos


Outro ponto criticado é a inclusão de presidentes de partidos com assento no Congresso no rol de autoridades com foro no STF. Cajado justificou:

"Eles são ativistas na política. Eles complementam a atividade política. Então, qualquer processo sobre eles não tem que ter autorização, para ficar claro. Mas o foro fica sendo também igual aos dos deputados."

Críticas à proposta


Para opositores, a medida representa uma tentativa de blindar parlamentares contra investigações e punições, inclusive por crimes comuns, como corrupção e violência.

"Isso aqui é uma desmoralização do Parlamento brasileiro. Está voltando o voto secreto e a forma como vamos dar ao Poder Legislativo de anular o Judiciário, chantagear o Executivo e torná-lo o Poder, por excelência, no semipresidencialismo. Essa é a resposta à condenação ao golpe de Estado no país", criticou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Com informações do Diário do Nordeste.

Veja mais

Esporte
1.
Ceará arranca empate com Vasco em São Januário pela Série A
Ceará
2.
PIB do Ceará cresce 3,86% e supera média nacional no 2º trimestre de 2025
Política Nacional
3.
Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por plano de golpe
Economia
4.
Banco Central afirma que 48 milhões de pessoas ainda têm R$ 10,7 bilhões em ‘dinheiro esquecido’ nos bancos
Fortaleza
5.
Estruturas irregulares são removidas em ação de reordenamento urbano em Fortaleza
© 2025, Tempo FM 103.9.
Todos os direitos reservados.
(85) 3264-3196tempofm@tempofm.com.br

Desenvolvido por
Ao vivoNotíciasProgramaçãoPromoçõesMais
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você