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Fortaleza sanciona lei do Cordão Tulipa Vermelha para identificar pessoas com Parkinson
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta a produção de dopamina, neurotransmissor responsável pelos movimentos, e acomete, principalmente, pessoas acima dos 60 anos.
Por Jornalismo Tempo FM
17 de Setembro de 2025 às 14:00
A Prefeitura de Fortaleza sancionou nesta segunda-feira (15) a Lei nº 11.566, que institui o uso do Cordão Tulipa Vermelha como instrumento de identificação para pessoas com doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento. O objetivo é assegurar atendimento preferencial, dignidade e inclusão em espaços públicos e privados.
De acordo com a legislação, a fita funciona como uma sinalização discreta das restrições motoras, evitando constrangimentos em situações do dia a dia e garantindo maior atenção em processos de segurança em estabelecimentos. Junto ao cordão, os pacientes deverão portar um cartão ou crachá contendo informações pessoais e dados relevantes sobre a condição de saúde.
A norma prevê que a utilização é facultativa, não condicionando o acesso a direitos já assegurados por lei, mas servindo como reforço para a promoção da autoestima, da cidadania e do combate ao preconceito.
Documentos necessários
Para a obtenção do Cordão Tulipa Vermelha, poderá ser solicitada a apresentação de:
laudo médico e exames comprobatórios da doença;
comprovante de aposentadoria por invalidez;
ou comprovante de cadastro na farmácia de alto custo.
Segundo Emerson Damasceno, presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da OAB/CE, a criação do cordão representa um avanço em relação ao Cordão de Girassol, já utilizado por pessoas com deficiências ocultas. A diferença é que o Tulipa Vermelha exige documentação comprobatória, o que garante maior segurança e pode substituir a necessidade de laudo médico em algumas situações.
A iniciativa busca promover o reconhecimento social e a valorização de quem convive com a doença de Parkinson, reforçando o compromisso da capital cearense com políticas de inclusão e acessibilidade.
Com informações do Diário do Nordeste. Foto: Reprodução.