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Notícias→Saúde→Brasileira morre após um câncer raro associado a prótese de silicone nos seios

Brasileira morre após um câncer raro associado a prótese de silicone nos seios

A paciente faleceu em menos de um ano após o diagnóstico.

Por Jornalismo Tempo FM
20 de Agosto de 2025 às 11:10

O Brasil registrou o primeiro caso de um câncer raro e agressivo associado a implantes mamários, conhecido como carcinoma espinocelular. A paciente era uma jovem que tinha prótese de silicone nos seios e morreu em menos de um ano após o diagnóstico causado pelas complicações da doença.

O caso é inédito do Brasil e foi divulgado mês passado, em um estudo publicado na revista Annals of Surgical Oncology (ASO), e se junta aos poucos outros casos relatados no mundo.

No artigo, os pesquisadores detalharam que a jovem procurou ajuda médica após perceber o aumento do tamanho de um dos seis, associado à dor.

Além dos sintomas relatados pela jovem, a literatura científica também detalha que a doença pode causar inchaço unilateral e eritema (vermelhidão na pele). 

Entenda o caso


Inicialmente, os médicos optaram pela troca do implante mamário, além da retirada da cápsula que o revestia, devido à presença de um seroma tardio — espécie de complicação incomum caracterizada pelo acúmulo de líquido ao redor da prótese, conforme detalha um artigo da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP). 

Por apresentar sinais incomuns, a cápsula foi encaminhada para biópsia. Ao sair o resultado, ficou evidenciado a presença do carcinoma espinocelular associado a implantes mamários. 

Após o diagnóstico, a jovem foi submetida à retirada da prótese e a uma mastectomia — cirurgia de retirada da mama. 

No entanto, como relatou o coordenador do estudo, o mastologista Idam de Oliveira Junior, sócio titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o estado avançado da doença causou um retorno precoce e agressivo logo em seguida, levando a paciente à morte. A sobrevida dela foi de 10 meses.

Apesar do primeiro registro do tipo no Brasil, Oliveira Junior enfatizou não haver motivos para alarde, por se tratar de um câncer raro, mas enfatizou a necessidade de atenção por parte dos profissionais da saúde. 

"A cada ano, temos mais mulheres vivendo por longo tempo com próteses de silicone. Neste sentido, é importante que qualquer alteração apresentada nos implantes seja considerada e investigada", declarou à SBM.

Foto: Marcelo Justo
Com informações do Diário do Nordeste.

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