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Quem são o influencer e o comparsa presos por ameaçar comerciantes na Beira-Mar, em Fortaleza
A dupla, detida na última terça-feira (19), estaria tentando monopolizar o fornecimento de água de coco e outras bebidas na região.
Por Jornalismo Tempo FM
21 de Agosto de 2025 às 12:23
Os dois homens presos pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), na última terça-feira (19), por suspeita de extorquir comerciantes na Beira-Mar, em Fortaleza, são apontados como as pessoas que tinham os nomes vinculados às ameaças em um grupo do WhatsApp: "Netão Marley" e "PH".
Um deles se apresentava como influenciador nas redes sociais. A dupla estaria tentando monopolizar o fornecimento de água de coco e outras bebidas na região.
O primeiro nome é o apelido de José Geraldo de Almeida Neto, de 40 anos, detido no bairro Centro, em Fortaleza. "Netão Marley" enviou mensagens, no grupo do WhatsApp, com ameaças aos comerciantes e referências à facção carioca Comando Vermelho (CV).
Em outra mensagem, "Netão" ameaça os participantes do grupo:
"Não será permitido a saída do grupo. Se for trocar de número, chega em mim ou no PH pra gente tá colocando no grupo, pois nada vai passar despercebido, beleza? Não desrespeitar as regras, viu?! Para não serem punidos."
‘PH’ se apresentava como influenciador digital
O "PH" a quem "Netão" se refere, segundo a Polícia Civil, é Paulo Henrique Pereira Alves, de 24 anos, preso no bairro Praia do Futuro, também na última terça-feira (19). Ele se apresentava nas redes sociais como influenciador digital, com mais de 25 mil seguidores no Instagram.
Os dois suspeitos são ligados à facção Comando Vermelho, mas não ocupavam cargos de liderança.
A defesa de Paulo Henrique e José Geraldo informou, por nota, que os clientes "são inocentes de todas as acusações que lhes são imputadas".
Acrescentou ainda que confia "integralmente na Justiça e no Estado Democrático de Direito, e temos a certeza de que sua inocência será cabalmente comprovada no bojo do processo criminal, com estrito respeito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal".
As prisões contaram com o apoio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Foto: VCrepórter Com informações do Diário do Nordeste.