O 11 de Setembro continua presente não apenas na memória dos norte-americanos, mas também na de pessoas em todo o mundo. As imagens das Torres Gêmeas em chamas, transmitidas ao vivo para milhões de telespectadores, se tornaram um dos momentos mais impactantes do século XXI. Ao todo, quase 3 mil pessoas perderam a vida no atentado que mudou para sempre Nova York e a política internacional.

Na manhã de 11 de setembro de 2001, um avião com 92 pessoas a bordo atingiu a primeira torre do World Trade Center. Inicialmente, a imprensa norte-americana tratou o episódio como um possível acidente aéreo. Menos de 20 minutos depois, no entanto, a segunda torre foi atingida por outro avião, com 65 passageiros, confirmando que se tratava de um ataque coordenado.

As duas torres resistiram em chamas por cerca de uma hora antes de desabarem, deixando Nova York coberta por uma nuvem de poeira. No total, 2.977 pessoas morreram nos atentados.

Além das chamadas “Torres Gêmeas”, outros dois aviões foram sequestrados. Um atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa em Washington, e outro caiu em uma área rural de Shanksville, na Pensilvânia, após passageiros reagirem.

Posteriormente, a organização terrorista Al Qaeda assumiu a autoria. No mês seguinte, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, onde o grupo estaria abrigado, dando início a mais de duas décadas de guerra no Oriente Médio.

Duas décadas e meia após os ataques, o 11 de Setembro ainda ecoa na memória coletiva, na cultura e na política mundial. Em Nova York, o Memorial e Museu do 11 de Setembro recebe milhões de visitantes todos os anos, consolidando-se como espaço de luto e de preservação histórica.

Na cultura, o atentado foi retratado em diversas produções, como os filmes United 93 (2006) e World Trade Center (2006), além de séries e livros que buscam reinterpretar os acontecimentos sob múltiplas perspectivas.

Na política, os impactos foram ainda mais profundos. O Patriot Act, aprovado semanas após os ataques, ampliou os poderes de vigilância do governo norte-americano e marcou o início de um ciclo de guerras externas que redesenhou a geopolítica do Oriente Médio.

Mais de 20 anos depois, o 11 de Setembro segue moldando debates sobre terrorismo, segurança e política internacional. As homenagens anuais, os memoriais e as representações culturais mantêm viva a memória das vítimas e reafirmam o peso histórico do dia que mudou o século XXI.

Foto: Sean Adair SV / Reuters

Com informações do Itatiaia.