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Manchas de óleo atinge praias de Fortaleza e Aquiraz; origem pode estar em lavagem de tanques no mar

Cerca de 870 gramas do material foram recolhidas em trecho da Praia do Futuro; especialista do Labomar aponta que correntes e ventos fortes podem ter trazido o óleo até a costa cearense.

Por Jornalismo Tempo FM
18 de Setembro de 2025 às 10:00

Manchas de óleo foram encontradas nesta terça-feira (16) em dois dos principais destinos turísticos do litoral cearense: a Praia do Futuro, em Fortaleza, e a Praia do Presídio, em Aquiraz, na Região Metropolitana. A presença do material gerou preocupação entre banhistas, comerciantes e autoridades ambientais. O Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi acionado para acompanhar o caso e coletar amostras para análise técnica.

Segundo o Labomar, os resíduos foram detectados em um trecho de cerca de 500 metros na Praia do Futuro, próximo ao Posto 1 do Corpo de Bombeiros, área de grande circulação de turistas. A ocorrência coincide com um período de ventos intensos e movimentação marítima mais forte, o que pode ter influenciado o deslocamento das manchas até o litoral.

Coleta e suspeitas: o que diz o Labomar


Na manhã seguinte ao aparecimento das manchas, uma equipe de pesquisadores do Labomar esteve no local e recolheu aproximadamente 870 gramas de material oleoso, considerado um volume significativo, ainda mais pelo curto trecho afetado. De acordo com o professor Rivelino Cavalcante, especialista em oceanografia do instituto, há fortes indícios de que o óleo tenha origem em lavagens de tanques de navios, procedimento muitas vezes realizado em alto-mar.

“Encontramos em torno de 870 gramas em uma distância de 500 metros, é uma quantidade considerável de óleo”, afirmou o professor.

“Parece óleo de lavagem de tanques, mas isso acontece normalmente em alto mar. Acredito que, devido aos ventos e às correntes fortes desse período, esse material foi transportado até nossas praias”, acrescentou o pesquisador.

Os resíduos estão sendo analisados em laboratório para determinar sua composição exata e confirmar a origem. O Labomar reforça que não há indícios, até o momento, de que se trate do mesmo tipo de petróleo cru que atingiu o Nordeste em 2019. O material atual parece mais leve e refinado, característico de resíduos descartados após processos de limpeza de tanques de combustíveis em embarcações.

Impactos ambientais e falta de resposta oficial


Além dos impactos visuais e do desconforto causado aos frequentadores das praias, há preocupação com os efeitos do óleo sobre a fauna marinha e os ecossistemas costeiros. Resíduos de petróleo, mesmo em pequenas quantidades, podem contaminar o solo arenoso, danificar recifes de coral e prejudicar espécies como tartarugas e aves marinhas, que costumam circular pela região neste período do ano.

A reportagem procurou a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) para saber quais medidas estão sendo adotadas, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. A ausência de uma posição oficial reforça a necessidade de uma atuação mais ágil e transparente do poder público em casos de contaminação ambiental no litoral.

Relembre: litoral nordestino já sofreu com vazamento de óleo em 2019


O aparecimento de manchas de óleo em praias nordestinas remete à grave crise ambiental registrada em 2019, quando mais de mil localidades da costa brasileira foram afetadas por petróleo cru. Na ocasião, o Ceará também registrou presença do material em seu litoral, com danos ambientais e econômicos relevantes. Embora o caso atual parece de menor escala, autoridades e pesquisadores alertam que qualquer indício de contaminação deve ser levado a sério e monitorado com rigor.

O que fazer ao encontrar manchas de óleo


A orientação para quem encontrar manchas de óleo na praia é não tocar no material e acionar imediatamente a Prefeitura, Defesa Civil ou Corpo de Bombeiros. O contato direto com esse tipo de resíduo pode causar irritações na pele e, em casos mais graves, reações tóxicas. Também é importante evitar o consumo de peixes ou frutos do mar de regiões afetadas até que haja liberação oficial das autoridades sanitárias.

Foto: Arquivo pessoal
Com informações do Diário do Nordeste.

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