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Manifestações contra a PEC da Blindagem tomam conta do Brasil

Protestos em dezenas de cidades pressionam o Congresso e reforçam rejeição popular à proposta

Por Jornalismo Tempo FM
22 de Setembro de 2025 às 09:07

Neste domingo (21), dezenas de cidades brasileiras registraram protestos contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Blindagem. A medida, já aprovada na Câmara e agora em análise no Senado, permite que políticos e líderes partidários decidam se acusações contra seus colegas devem avançar ou não, o que críticos afirmam representar uma ameaça à transparência e ao combate à impunidade.

As ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza foram algumas das que reuniram milhares de pessoas, carregando cartazes, bandeiras e fantasias. Em destaque, os rostos de deputados que votaram a favor da PEC, alvo de críticas diretas.

Em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e outras cidades, centrais sindicais, movimentos populares e coletivos estudantis lideraram os atos.

Artistas também marcaram presença. Em Brasília, o cantor Chico César participou das atividades. Em Belo Horizonte, foi a vez da cantora Fernanda Takai. Já no Rio de Janeiro, houve uma grande mobilização na orla, com shows de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque.

Outros nomes da música, como Djavan, Maria Gadú, Marina Sena e o grupo Os Garotin, também estiveram presentes.

Fortaleza em destaque


Com direito a uma “vaia cearense aos deputados que votaram contra o povo”, milhares de pessoas se reuniram neste domingo (21) na Praia de Iracema, em Fortaleza, para protestar contra a PEC da Blindagem — proposta que dificulta a abertura de processos criminais contra parlamentares.

A mobilização começou por volta das 15h30, no entorno da estátua Iracema Guardiã. Em meio a cartazes e fotos de deputados federais que apoiaram a PEC, a multidão entoou o Hino Nacional, gritou palavras de ordem como “sem anistia” e cantou músicas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os participantes estavam lideranças políticas locais, como o presidente da Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri (PSB), o chefe da Casa Civil, Chagas Vieiras, além de deputados estaduais e vereadores da capital.

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Romeu Aldigueri (PSB), fez um discurso enfático contra o voto secreto na Câmara:

“É um absurdo. O Brasil merece respeito. Não podemos aceitar, em pleno século XXI, que o Congresso dê as costas ao povo. A Constituição é clara: todos somos iguais perante a lei. Não faz sentido políticos decidirem, às escondidas, quem será investigado ou punido. O voto secreto, nesses momentos, é inadmissível.”

O alvo das críticas


A chamada PEC da Blindagem foi aprovada na Câmara em regime de urgência. Pelo texto, qualquer abertura de ação penal contra parlamentares dependerá de autorização prévia do Senado ou da Câmara, que terão 90 dias para decidir se permitem ou não a investigação.

Defensores da proposta afirmam que ela restringe abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) e restabelece prerrogativas da Constituição de 1988. Já os críticos chamam a medida de “PEC da Bandidagem”, acusando os deputados de buscarem autoproteção diante de investigações em curso sobre corrupção e uso irregular de emendas parlamentares.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da CCJ do Senado, foi categórico:

“A repulsa à PEC da Blindagem está estampada nos olhos surpresos do povo, mas a Câmara dos Deputados se esforça para não enxergar. Tenho posição contrária.”

Pressão sobre o Senado


Após aprovação em dois turnos na Câmara, a PEC segue para análise no Senado. Lá, a expectativa é de resistência maior diante da repercussão negativa. Pesquisas recentes, como a da Quaest, mostram que mais de 80% dos brasileiros desaprovam a proposta, o que amplia a pressão popular.

Enquanto deputados que votaram a favor tentam se justificar — ou até negar o próprio voto — diante da forte rejeição social, os atos deste domingo deixam clara a mensagem: a população exige transparência e o fim dos privilégios políticos.

Futuro da proposta


Com os protestos de 21 de setembro, ficou claro que a população não aceita medidas vistas como privilégios para políticos. O movimento reforça a pressão para que o Senado rejeite a proposta e preserve a credibilidade do sistema político brasileiro.

Especialistas avaliam que, diante da mobilização popular, é improvável que a PEC avance.

Foto: Thiago Gadelha
Com informações do O POVO / Diário do Nordeste.

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