Promoções
Notícias
Notícias
AutomobilismoAviaçãoBem EstarBrasilCearáCiênciaCinemaComunicaçãoConcursosCOP30CulturaDestaqueDinheiroDireitos HumanosEconomiaEducaçãoEmpregoEntretenimentoEsporteFortalezaG20InternacionalLazerMeio AmbienteMercadoMundoMúsicaNegóciosPolitica InternacionalPolítica NacionalSaúdeSegurançaServiçoTecnologiaTurismoUtilidade PúblicaVeículosViolência
ProgramaçãoAnuncie
01:13
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você
Notícias
Notícias→Economia→Câmara de Fortaleza aprova projeto de ajuste fiscal com protestos de servidores
Imagem: Érika Fonseca/CMFor

Câmara de Fortaleza aprova projeto de ajuste fiscal com protestos de servidores

Proposta prevê medidas de contenção de despesas e mudanças em concursos, cargos e benefícios

Por Jornalismo Tempo FM
25 de Setembro de 2025 às 10:15

O projeto de lei que estabelece regras de ajuste fiscal em Fortaleza passou por alterações na Câmara Municipal e foi aprovado na tarde desta quarta-feira (24), após repercussão negativa entre os servidores.

O Sindicato União dos Trabalhadores da Educação (Sindiute) protestou na galeria da Casa durante a votação.

Segundo Bruno Mesquita (PSD), líder do Governo Evandro na Câmara, o texto final passou com duas emendas, que visam esclarecer diretrizes de apuração das contas da Prefeitura e preservar os reajustes salariais.

O encaminhamento foi anunciado após reunião com entidades sindicais (não incluindo o Sindiute), o secretário das Finanças, Márcio Cardeal, e vereadores.

Emendas e ajustes no projeto


Uma das emendas define que a apuração do índice de comprometimento das receitas do Município com as despesas será feita bimestralmente, considerando os 12 meses anteriores. Isso significa que, caso seja necessário congelar novos gastos, a medida terá vigência de apenas dois meses, podendo ser renovada dependendo do cenário apresentado nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária.

A outra emenda protege o direito constitucional à revisão anual de salários, mas permite que outros benefícios, como progressão de carreira e auxílios, possam ter sua implementação adiada.

Situação fiscal de Fortaleza


Apesar de críticas sobre a herança fiscal da gestão anterior, a Prefeitura espera não precisar acionar a trava. Segundo o secretário Márcio Cardeal, 

“em nenhum bimestre do Governo Evandro esse limite ultrapassou os 95%. Nossa meta ao final do ano é atingirmos no máximo 92,85%, e isso nos dará capacidade de retornarmos à Capag B”.

A Capag (Capacidade de Pagamento) é um indicador que permite a contratação de empréstimos com garantia da União, como os mais de R$ 1 bilhão junto ao Banco Mundial, autorizados pela Câmara em abril deste ano.

O presidente da Casa, Léo Couto (PSB), destacou: 

“(Com bancos internacionais) você consegue juros bem mais baixos, então daí a importância de a gente aumentar a nota do Capag, e para isso a gente precisa ter esse equilíbrio fiscal”.

De acordo com o Tribunal de Contas do Ceará (TCE-CE), a relação entre receitas e despesas estava em 94%, enquanto Bruno Mesquita afirma que, apenas em 2025, o índice caiu para 84%.

Medidas previstas no projeto


O projeto prevê dez medidas de contenção de despesas, que podem impactar concursos públicos, criação de cargos, progressões de carreira, auxílios e indenizações.

As normas passam a valer quando a diferença entre receitas e despesas ultrapassar o limite de 95% definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Entre as restrições estão:

  • Concessão de vantagens ou reajustes salariais (exceto revisão anual);

  • Criação de cargos, funções ou alterações de carreira que aumentem despesas;

  • Admissão ou contratação de pessoal, com exceções para reposição de vacâncias ou cargos de chefia;

  • Realização de concursos, exceto para reposição de vacâncias;

  • Criação ou aumento de auxílios e benefícios;

  • Ampliação de programas ou linhas de financiamento que aumentem despesas;

  • Concessão ou ampliação de incentivos tributários.

Reação dos sindicatos


O projeto mobilizou diferentes sindicatos, incluindo Sindifort, Sindsaúde, Sindiodonto, Sintsaf e Sindiguardas.

Segundo Augusto Monteiro, secretário-geral do Sindifort, 

“é uma forma de reduzir danos, mas a gente é contra o projeto como um todo porque entende que cria, sim, a possibilidade de congelamento de promoções, de progressões, que dificulta um processo de negociação e aprovação de um plano de cargos e salários”.

Com informações do Diário do Nordeste.

Veja mais

Mercado
1.
Governo inclui tilápia em lista de espécies invasoras
Fortaleza
2.
ALECE homenageia radialistas cearenses em sessão solene
COP30
3.
Evandro Leitão lança Observatório Climático e representa América Latina na COP30
© 2025, Tempo FM 103.9.
Todos os direitos reservados.
(85) 3264-3196tempofm@tempofm.com.br

Desenvolvido por
Ao vivoNotíciasProgramaçãoPromoçõesMais
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você
AO VIVO
Tempo FM 103.9 - O tempo todo com você