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Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil
BNDES aprova R$ 47 milhões em crédito para empresas cearenses afetadas pelo tarifaço de Trump
Linha de Capital de Giro atende empresas impactadas por tarifas norte-americanas e garante apoio operacional diante da crise econômica.
30 de Setembro de 2025 às 10:48
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 47 milhões em crédito do Plano Brasil Soberano para empresas cearenses prejudicadas pelo aumento das tarifas dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pela instituição financeira nesta segunda-feira (29).
O valor aprovado corresponde a 51% dos R$ 92 milhões solicitados por empresários no Ceará. O banco, entretanto, não informou quantas das 10 empresas que protocolaram pedidos foram contempladas.
Destinação dos recursos
O montante aprovado foi integralmente destinado à linha Capital de Giro, voltada exclusivamente para despesas operacionais das empresas. Os R$ 45 milhões restantes ainda estão em análise nesta mesma modalidade.
A outra linha do programa, chamada Giro Diversificação, é destinada a empresas que buscam explorar novos mercados.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou em nota que “a determinação do presidente Lula é não deixar nenhuma empresa para trás”. Ele destacou que, com o apoio de mais de 50 instituições financeiras parceiras, o banco está conseguindo agilizar recursos para que as empresas mantenham seus negócios, busquem novos mercados e protejam empregos.
No total, o BNDES já aprovou R$ 2,1 bilhões em crédito para empresas brasileiras impactadas pelo tarifaço.
Impacto do tarifaço no Ceará
As medidas tarifárias aplicadas em 7 de agosto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atingiram duramente setores econômicos cearenses, com mais de 90% das exportações para os EUA sendo taxadas em 50%.
Em resposta, o governo do Ceará decretou em setembro situação de emergência para viabilizar recursos de apoio. Mais recentemente, foram anunciados R$ 20 milhões em subvenções econômicas para auxiliar empresas impactadas pelas tarifas.
Com informações do O POVO.
