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PF vê indícios que Bolsonaro tenha lavado dinheiro

O ex-presidente movimentou R$30 milhões em um ano, com cerca de 50 comunicações de movimentações atípicas.

Por Jornalismo Tempo FM
22 de Agosto de 2025 às 10:57

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu em suas contas bancárias um volume total de R$30 milhões no período entre março de 2023 e fevereiro de 2024, de acordo com relatório de análise da Polícia Federal. 

As transações foram consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que repassou as informações à PF. O documento aponta que essas movimentações indicam suspeitas de "lavagem de dinheiro e outros ilícitos".

O relatório da PF faz parte da investigação sobre tentativa de obstruir o julgamento da ação penal do golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal. Nessa investigação, Bolsonaro e seu filho Eduardo foram indiciados pelos crimes de coação no curso de processo e abolição do estado democrático de direito. 

O relatório relata cerca de 50 comunicações de movimentações atípicas envolvendo o ex-presidente e pessoas ligadas a ele, como o filho, Eduardo, e a esposa, Michele Bolsonaro. Dessas 50, quatro informaram operações suspeitas em contas de Bolsonaro e outras quatro nas contas de Eduardo. Outras 42 operações foram feitas em contas de terceiros.

Segundo o relatório, a maior parte dos depósitos veio de transferências por Pix. O documento registra que Bolsonaro recebeu 1.214.254 depósitos via essa modalidade de transação.
No total, ele arrecadou R$19 milhões mediante Pix. O valor representa 64% do dinheiro que entrou nas contas de Bolsonaro. Os depósitos foram feitos por doações voluntárias de seguidores do ex-presidente principalmente em 2023. Na época, Bolsonaro agradeceu publicamente a ajuda financeira, mencionando a cifra de R$17 milhões.

A maior parte dessa movimentação foi destinada a pagamentos de advogados e depósitos em aplicações financeiras. "No período de 1/3/2023 a 7/2/2024, foram movimentados R$30.576.801,36 em créditos e R$30.595.430,71 em débitos", escreveu a Polícia Federal.

"As operações financeiras suspeitas de configurarem indícios de lavagem de dinheiro e outros ilícitos penais, tendo como principais envolvidos JAIR MESSIAS BOLSONARO e EDUARDO NANTES BOLSONARO", destacam os investigadores.

Filhos e Michelle


A PF também identificou um grande volume de transações no período de dezembro de 2024 a junho de 2025: R$22 milhões em movimentações. Foi nessa época que Bolsonaro transferiu R$2,1 milhões para seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e outros R$2 milhões para sua esposa Michelle.

Para a PF, os repasses a Eduardo serviram para financiar suas ações nos Estados Unidos contra o governo brasileiro, enquanto a transferência para Michelle tinha o objetivo de driblar um eventual bloqueio de suas contas bancárias. "O conjunto de elementos probatórios arrecadados indica, portanto, que o ex-presidente atuou deliberadamente, de forma livre e consciente[...]com a finalidade de se desfazer dos recursos financeiros que tinha em sua posse imediata", cita o texto.
Com base nos dados do Coaf, a PF também identificou movimentações atípicas de dois filhos do ex-presidente, Eduardo e Carlos, além de Michelle.

No caso da ex-primeira-dama, ela recebeu créditos de R$2,9 milhões entre setembro de 2023 e agosto de 2024, além de ter gastado R$3,3 milhões no mesmo período. A maior parte dos recebimentos foi proveniente de uma empresa da qual ela é sócia, a MPB Business, que creditou para ela R$1,9 milhão.
As transações de Eduardo Bolsonaro que foram consideradas atípicas incluem o recebimento de R$2,1 milhões transferidos por seu pai e uma operação de câmbio de R$1,6 milhão.

Defesa de Bolsonaro se diz surpreendida com indiciamento


A defesa de Jair Bolsonaro disse ter sido surpreendida com o indiciamento de seu cliente por crime de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Jair e Eduardo Bolsonaro, segundo a decisão, teriam atuado junto ao governo dos Estados Unidos com a finalidade de submeter o funcionamento da Suprema Corte brasileira "ao crivo de outro Estado estrangeiro".

"Os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo ministro relator, observando-se, desde logo, que jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta", diz a nota dos advogados de Bolsonaro.

O indiciamento foi anunciado pela Polícia Federal na noite da quarta-feira, 20, em meio à divulgação de uma série de mensagens e áudios do ex-presidente, em conversas com o pastor Silas Malafaia e com Eduardo Bolsonaro.

O advogado e ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, afirmou que o ex-presidente "nunca cogitou sair do Brasil" e negou a existência de um plano de fuga para a Argentina.

A PF encontrou, no celular do ex-presidente, uma minuta de pedido de asilo político a Javier Milei, presidente do país vizinho. O documento foi editado pela última vez em fevereiro de 2024.

"O presidente Jair Bolsonaro NUNCA cogitou deixar o Brasil. Como ele mesmo sempre disse, o telefone dele, bem como do seu ajudante de ordens, sempre foram "aeroportos de mensagens" e ou "muros de lamentações" sem nenhuma opinião muito menos adjetivação. Essa é a verdade, o resto é vazamento criminoso para dividir e constranger", escreveu Wajngarten em uma de suas redes sociais.

Foto: Brenno Carvalho
Com informações do O Povo / Agência Estado

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