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Notícias→Saúde→Produção da Fiocruz em Eusébio deve reduzir custo de medicamentos do tratamento de câncer

Produção da Fiocruz em Eusébio deve reduzir custo de medicamentos do tratamento de câncer

Com produção própria, medicamentos biológicos serão incorporados ao SUS com menor preço

Por Jornalismo Tempo FM
05 de Setembro de 2025 às 09:18

O Ceará deve produzir o princípio ativo para medicamentos de alto custo em um novo complexo tecnológico da Fiocruz, em Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. A produção deve baratear o tratamento de alguns tipos de câncer e doenças inflamatórias, utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

O desenvolvimento ocorre no Complexo Tecnológico em Insumos Estratégicos (CTIE), que está sendo instalado no Distrito de Inovação e Saúde do Ceará (DIS-CE), com investimento de R$1 bilhão.

O complexo deve ampliar a capacidade de produção do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), que já tem operação em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. 

Entre os ativos que serão produzidos estão os insumos para rituximabe e trastuzumabe, medicamentos utilizados em tratamentos oncológicos.

Também deve haver fabricação de adalimumabe, um medicamento utilizado em pacientes com artrite reumatoide e doença de Crohn, com alto nível de inflamação, além do hormônio do crescimento (somatropina) e insulina recombinante. 

O complexo começou a ser construído em junho, com três fases de obras. Serão gerados pelo menos 400 postos de trabalho. A previsão de entrega é fevereiro de 2027. 

Segundo a Fiocruz, pode haver qualificação local dos profissionais, incrementando a capacitação técnica ofertada no Ceará.  

Prioridade ao SUS


A produção será orientada diretamente para o Sistema Único de Saúde (SUS), destaca o vice-presidente adjunto de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Nascimento. 

“A única hipótese disso não ser dirigido ao SUS é no caso de o SUS já estar totalmente satisfeito, ou seja, com um excedente além do que é capaz de utilizar", observa.

"Há também previsão de cooperação com organismos internacionais, como OMS, com envio para outros países que estejam em situação de necessidade”, afirma.

O gestor destaca que a produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), principal componente de medicamentos, será um grande diferencial do projeto. O objetivo é reduzir a dependência do setor farmacêutico brasileiro de importações. 

“Mais de 90% do IFA que é utilizado pelo Brasil é importado. A estratégia é interromper o processo de dependência a que o Brasil normalmente está submetido, de forma que a tecnologia, uma vez que ela seja dominada pelo fabricante nacional e público, sobretudo, é natural que haja um custo de produção inicial mais alto, mas à medida que a instituição domina esse processo, o custo tende a cair”, aponta. 

Foto: Divulgação / Fiocruz
Com informações do Diário do Nordeste.

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