"Impunidade, omissão e covardia não são opções para a pacificação, pois o caminho aparentemente mais fácil, só aparentemente, que é o da impunidade, deixa cicatrizes traumáticas para a sociedade e corrói a democracia, como lamentavelmente o passado recente do Brasil demonstra. A pacificação do País depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do respeito às instituições", argumentou.
"A soberania nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida, pois é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, expressamente previsto na Constituição Federal", afirmou.
"É um princípio inflexível da Constituição brasileira a independência do Poder Judiciário em defesa do País e a história desse STF demonstra que jamais faltou, ou jamais faltará coragem aos seus membros para repudiar as agressões contra os inimigos da soberania nacional, da democracia, do Estado de direito ou da independência do Poder Judiciário".
"O país, e sua Suprema Corte, só têm a lamentar que, na história republicana brasileira, se tenha novamente tentado um golpe de Estado (...) Pretendendo-se a instalação de um estado de exceção e uma verdadeira ditadura", disse Moraes.
"O que está em julgamento são atos que hão de ser considerados graves, enquanto quisermos manter a vivência de um Estado democrático de direito".
"O grupo, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022 e minar o livre exercício dos demais poderes funcionais, especialmente do Poder Judiciário. A denúncia não se baseou em conjecturas ou suposições frágeis. Os próprios integrantes da organização criminosa fizeram questão de documentar quase todas as fases da empreitada", destacou.
"Para que a tentativa se consolide, não é indispensável que haja ordem assinada pelo presidente da República", afirmou Gonet.
"A anistia não vai ser votada no dia de hoje (terça) e também não vai ser na semana que vem. Seria uma interferência completamente indevida. Mas, uma preocupação minha, e que tem toda uma construção para pautar isso depois do julgamento", afirmou Lindbergh Farias.
"Vossa senhoria sabe a distinção entre processo eleitoral auditável e voto impresso, repetiu como se fosse sinônimo, e não é. Porque o processo eleitoral é amplamente auditável no Brasil. Passamos por auditoria. Para que não fique, para quem assiste, a ideia de que não é auditável".
"Minha opinião pessoal...". Mas foi interpelado mais uma vez pela ministra. "Não é opinião. O fato é que o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável. Que fique claro. O processo eleitoral brasileiro é perfeitamente seguro, como se comprova amplamente", destacou a ministra.