“Se minha família não tivesse se reunido e pago uma consulta particular, hoje meu filho com 8 anos a gente não saberia qual é o diagnóstico dele. Hoje eu sei. Bati em todas as portas, mas nenhuma se abre. Mandam pro posto e dizem que o posto encaminha para tal canto, mas quando chego no posto dizem ‘não é eles quem encaminham’. A gente fica nesse vai e vem. Com esse espaço estou mais esperançosa de conseguir”, conta a dona de casa.
“O autismo é um transtorno onde nenhuma criança é igual a outra. No caso do Samuel, ele é muito agitado, tem muita energia. E para as crianças que precisam ser estimuladas também vai ser ótimo. Vai ser muito bom para as crianças”, afirma a manicure, que espera conseguir uma vaga para o filho após três anos de busca.
“A gente tem que atender e bem atender a população. É obrigação nossa. Quem bate aqui na porta já vem sofrendo, já bateu em várias outras portas. Aqui não. Temos que ter portas abertas e atender muito bem”, concluiu Leitão.