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Notícias→Ceará→Quixadá perde 85% da produção de milho e feijão e decreta emergência por estiagem

Quixadá perde 85% da produção de milho e feijão e decreta emergência por estiagem

Com a falta de chuva, todos os 12 distritos da cidade foram afetados, causando prejuízo a mais de 8 mil pequenos e médios agricultores

Por Jornalismo Tempo FM
05 de Setembro de 2025 às 09:34

Devido às poucas chuvas registradas neste ano, o município de Quixadá, no Sertão Central do Ceará, perdeu 85% dos 5.000 hectares de milho e feijão plantados neste ano. O cenário afetou todos os 12 distritos da cidade, impactando mais de 8 mil agricultores. A gestão municipal decretou situação de emergência por estiagem na última segunda-feira (1º).

Ao todo, 4.250 hectares da plantação de pequenos e médios produtores foram perdidos, ou seja, não brotaram, devido à falta de chuvas, segundo informações do secretário de Agricultura de Quixadá, Fausto Moreno. Esse dano equivale a, aproximadamente, 3.935 campos de futebol — considerando que um campo padrão FIFA tem 1,08 hectare. Em média, esses agricultores plantam entre 0,6 a 1 hectare na região, conforme o gestor. 

O decreto de emergência de Quixadá foi publicado no Diário Oficial da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), na última segunda-feira (1º), com texto revisado na edição do dia 3 de setembro, e destaca que as perdas agrícolas na região diminuem “o padrão de qualidade de vida da população rural, colocando as mesmas em situação de vulnerabilidade”. Esse contexto também “comprometeu o abastecimento de água em alguns distritos e localidades pontuais do município”, diz o procurador da cidade, Nilo Lopes.

8.661 pessoas foram afetadas pela situação de desastre, representando 7,6% de toda a população, que hoje é de 88.846 habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Fausto, em algumas localidades de Quixadá, como Cipó dos Anjos, a chuva não ultrapassou a marca de 250 mm. Em outras, como Joatama, a precipitação foi de aproximadamente 500 mm, mas “muito mal distribuído”. Sem a quantidade de chuva necessária, nem o milho, nem o feijão brotam, explicou.  

Os agricultores costumam plantar as sementes nos primeiros meses do ano e esperam pelas precipitações da quadra chuvosa para molhar a terra e germinar os grãos. No entanto, o que aconteceu foi que “faltou o molhado”, como explica Marcos Rogério, gerente local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce) em Quixadá.

Quem plantou em janeiro ainda conseguiu uma colheita suficiente graças às chuvas de fevereiro e março.

“Quem já plantou no final de fevereiro para o começo de março, na hora do enchimento do grão, faltou molhado (chuva)”, afirma. 

Impactos da perda

O prejuízo da produção agrícola fez muitos produtores que possuem rebanho venderem parte dele para repor os valores perdidos. Com a negociação, eles garantem uma renda para manter a outra parte. “Não houve perda de animais, o que está tendo muito é a comercialização de animais”, afirma. 

Além disso, as implicações também foram sentidas em outras culturas, como a do algodão. O secretário de Quixadá conta que foi realizada uma parceria com a Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (Apaece) para o plantio da semente na cidade. 

Dos 40 produtores cadastrados para receber as sementes, 35 conseguiram plantar, mas não obtiveram sucesso também diante do cenário atual. “A perda foi grande porque os periquitos, acho que por não ter o milho e o feijão, foram comer a flor do algodão. A produtividade esse ano do nosso programa aqui de revitalização do algodão foi muito baixa por conta disso”, conta. 

Foto: Google Maps
Com informações do Diário do Nordeste.

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