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Tratamento eficaz permite que mãe com HIV tenha filho sem vírus no Ceará

Um exemplo disso é a história de uma cearense que descobriu ser portadora do HIV durante a gravidez e, com acompanhamento médico, teve um bebê completamente saudável e livre da infecção

Por Jornalismo Tempo FM
15 de Setembro de 2025 às 11:12

Apesar do estigma ainda associado ao HIV, a ciência comprova que, com tratamento adequado, é possível conviver com o vírus com qualidade de vida — e até impedir a transmissão para os filhos. Um exemplo é a história de uma mulher cearense que descobriu ser portadora do HIV durante a gestação e, com acompanhamento médico, teve um bebê saudável e livre da infecção.

Diagnóstico e tratamento


A mãe, que preferiu não se identificar, recebeu o diagnóstico aos 36 anos, durante o pré-natal. Imediatamente, foi encaminhada ao Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), referência no tratamento de HIV no estado, onde iniciou o uso de antirretrovirais.

Graças à adesão ao tratamento, ela manteve a carga viral indetectável durante toda a gestação, ou seja, a quantidade de vírus no sangue ficou tão baixa que não pôde ser detectada nos exames, reduzindo drasticamente o risco de transmissão para o bebê.

O filho nasceu sem o vírus. Mesmo com carga viral indetectável, a mãe seguiu orientação médica e não amamentou, já que o HIV pode ser transmitido pelo leite materno. 

“Hoje, meu filho já tem três anos, está lindo, saudável e muito amado”, disse a mulher.

Transmissão vertical pode ser evitada


A infectologista pediatra Gláucia Ferreira, do HSJ, explica que mães com HIV podem ter filhos saudáveis, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente.

 “Quando a mãe inicia o tratamento na primeira metade da gestação, mantém boa adesão e tem carga viral indetectável a partir da 28ª semana, o risco de transmissão para a criança é considerado muito baixo”, afirma.

Segundo a médica, o maior risco de transmissão vertical (da mãe para o bebê) ocorre durante o parto, responsável por cerca de 65% dos casos. Contudo, com protocolos adequados, esse risco praticamente desaparece.

Cuidados com o bebê


Após o nascimento, a criança deve começar o uso de antirretrovirais preferencialmente nas primeiras quatro horas de vida, podendo tomar uma ou até três medicações por 28 dias, dependendo da avaliação médica.

Durante esse período, são realizados exames de monitoramento. Caso o vírus não seja detectado, o bebê segue sendo acompanhado até o teste definitivo de HIV, geralmente aos 12 meses. Se o resultado for não reagente, a criança é considerada livre da infecção.

Foto: Divulgação
Com informações do CG Mais.

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